- Que a comunidade cristã reconheça a união contínua, pública e duradoura entre pessoas do mesmo sexo como “entidade familiar”, entendida como sinônimo de “família”, permitindo o casamento com a bênção da Igreja e de Deus para relacionamentos envolvendo todas as formas de amar.

- Mesmo com a dificuldade para lidar com o assunto relações homoafetivas ou homossexualidade, lembrar a todos os cristãos que o amor incondicional de Deus pelos humanos é a base essencial para abordar esse tema.

- Orientar as pessoas para o discernimento ético, fortalecendo-as a tomarem, em liberdade e responsabilidade, suas próprias decisões diante de Deus. Ressaltando que a Igreja luterana não tem um magistério com prerrogativa de estabelecer normas éticas a serem seguidas pelos fiéis, de modo que cabe a cada fiel prestar contas de seus atos perante Deus, e não perante homens.

- Combater nas comunidades cristãs posturas maniqueístas, que distinguem o bem e o mal. Observar que há questões em que cristãos devem lidar com a tensão oriunda da dificuldade de dar respostas rápidas, lembramos que é intrínseca à comunidade protestante a convivência com o debate difícil, mas sério, aberto, respeitoso.

- Que a igreja se posicione com relação ao Estado visando superar a intolerância, o preconceito, a estigmatização de comportamentos e as consequências que provocam violência, sofrimento, perseguição e morte. Defendemos que o Estado assegure e concretize os direitos fundamentais da liberdade de pensamento, de crença e de manifestação, que coíba a violência decorrente de posturas extremas, como querer calar a voz dos que buscam o diálogo.

- Respeito mútuo pelas posições distintas, de diálogo franco, desarmado e fraternal, de busque da superação da exclusão e, que proponha uma “opção radical por manifestações e gestos que deem lugar à graça e ao amor de Deus”.

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